>Em 2014, 10% da informação do mundo estará na nuvem

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A quantidade de dados produzida e replicada dobra a cada dois anos em todo o mundo, o que traz novos desafios para os gestores de TI, aponta um estudo recente. No fim de 2014, cerca de 10% da informação digital mundial estará em plataformas de cloud computing, segundo a quinta edição do estudo IDC Digital Universe, patrocinado pela fabricante de equipamentos de armazenamento de dados EMC.
Até o fim de 2011, a previsão é que 1,8 zetabyte (ou 1,8 trilhão de gigabytes) de dados tenha sido criado e replicado. Nesse ritmo, segundo o relatório, a “explosão de dados” – que é como o estudo se refere a essa rápida expansão – vai ultrapassar de longe a Lei de Moore. Formulada pelo cofundador da Intel Gordon Moore, ela estabelece que o número de transistores em um chip dobra a cada dois anos, resultando em chips menores.
O estudo afirma que 1,8 zetabyte equivale a 57,5 bilhões de tablets iPad de 32 GB – uma quantidade de aparelhos suficiente para reconstruir a Grande Muralha da China com o dobro da altura da original. Essa explosão de dados tem custado às empresas até 4 trilhões de dólares desde 2005, segundo o estudo – intitulado, este ano, de “Extracting Value from Chaos” (“Extraindo valor do caos”, em tradução livre). Esses investimentos foram aplicados em serviços de nuvem, hardware, software e profissionais.
Os números do Gartner são um pouco diferentes, mas igualmente preocupantes. De acordo com a Gartner, os consumidores gastaram perto de dois bilhões de dólares em 2010 em informação digital e produtos de entretenimento e serviços. No final de 2011, este número terá crescido para 2,1 bilhões de dólares, e quatro anos depois para 2,8 bilhões de dólares. Em 2010, o segmento de mercado onde os consumidores gastaram mais dinheiro – 62% ou 1,2 bilhões – foi o dos serviços de comunicação em modelo de assinatura: serviços de voz móvel e fixos, de dados, de vídeo e de jogos online.
O segmento dos dispositivos móveis foi o segundo maior, com 28%. Perto de 600 mil milhões foram gastos, durante 2010, em dispositivos eletrônicos de consumo: dispositivos móveis, PC e dispositivos relacionados, televisões e consoles de jogo, segundo o Gartner.
O segmento onde se concentrou menos despesa – 200 mil milhões de dólares (10%) – foi o dos conteúdos e do software. Os conteúdos de vídeo mereceram 50% desses gastos, enquanto a outra metade se dispersou por software de PC, jogos, livros e compras em lojas de aplicações. Continua

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